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domingo, 29 de maio de 2011

Fechando maio com chave de ouro.


Teatro do grego théatron (θέατρον) é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar.[1] Fazer teatro sempre foi uma atividade de caráter religioso, isto é, ligado ao culto das divindades que cada povo possuía. O objetivo era exaltar a glória e o poder das divindades.[2] Com o auxílio de dramaturgos ou de situações improvisadas, de diretores e técnicos, o espetáculo tem como objectivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.[3]
wikipedia 



Desde o começo do blog que quero falar o quanto AMAMOS O TEATRO, Gustavo,Melissa e eu sempre que temos oportunidade vamos.
E nesse final de semana aconteceu de irmos no sábado ver este maravilhoso musical: O Fantasma da Máscara. Foi no mínimo incrivel, saimos de lá eufóricos e querendo comentar tudinho,tudinho.

O Fantasma da Mascara
Escrita pelo autor mineiro Victor Louis Stutz, “O Fantasma da Máscara”, é uma adaptação livre do clássico “O Fantasma da Ópera”, do francês Gaston Louis Alfred Leroux (1868 – 1927). Nesta versão bem brasileira do musical mais famoso do mundo, dirigido por Rosí Campos uma charmosa cantora, Belinha (Lisah Martins - protagonista de grandes produções da Broadway no Brasil, como "A Bela e Fera" e "Miss Saigon") recebe de presente de aniversário uma gaiola e um livro que pertenceram a um misterioso maestro. Durante sua festa, as luzes se apagam e a jovem desaparece. Em seguida, uma série de pistas desafia o público a descobrir o paradeiro da cantora sequestrada e revelar a identidade secreta de "O Fantasma da Máscara" (Beto Marden - "SBT", "Disney Channel", "A Bela e a Fera", "O Mágico de Oz"). A trama, do início ao fim, reserva muitas surpresas para os espectadores. A trilha musical reforça o clima de aventura e suspense de “O Fantasma da Máscara” e foi especialmente composta por Charles Dallas, com a criação do letrista Walter Junior.
Teatro Raul Cortez 

Hoje, domingo como de praxe levamos o Théo para o parque e como o estacionamento estava lotado fomos obrigados a dar uma volta no quarteirão quando vimos o cartaz no Sesc da peça: A Sopa de Pedra. Coincidência ou não a peça ia começar em 40 minutos, então marido entendeu o recado e ficou com o Théo no parque enquanto assistimos mais esta peça que adoramos.

A Sopa de Pedra
Baseado no texto da escritora Tatiana Belinky. A peça traz a clássica história de como é possível matar a fome e driblar a avareza de uma velha fazendo uma “sopa de pedra”. Enquanto a velha conta e reconta suas moedinhas, dois andarilhos batem à sua porta pedindo comida. Porém, ela se recusa a ajudá-los. A astúcia da dupla então entra em ação, com a receita de uma formidável sopa.
Com o Grupo Luz e Ribalta. 

E assim ficamos mais que satisfeitos.
Fazia tempo que não iamos a nenhuma peça, esperamos de verdade não ficarmos tanto tempo longe, nunca mais.
Bom final de domingo para vocês.

domingo, 22 de maio de 2011

Todos os sorteios que houver nesta vida!!!!


Gentem quando fiz o blog e comecei a zapear por ai, achei super legal participar de sorteios. Mesmo que não ganhasse ficava conhecendo o blog e tal.
Agora tô chateada (brincadeira). É que fora os que não divulguei na lateral já participei de tantos sorteios e nada. Minha filha acha que um dia eu ganho, rsrsrs.
Embora tenha falado mais de uma vez que não iria mais participar de nenhum sorteio, eis que enchi novamente a lateral com os mais recentes.
Hoje só posso afirmar que: Quero muito participar de todos e se ganhar melhor ainda né.
Que venham os sorteios sim, sim, sim.

sábado, 21 de maio de 2011

Que mãe é você?

Foi nesta semana, enquanto esperava para uma consulta médica de rotina, que fiquei folheando uma revista na ante sala. Quando vi a noticia do lançamento do livro da Mãe-Tigre. Fiquei chocada com a sinopse e fui procurar para ler e se possível entender. Entender o quê? O que uma mãe faz dentro de casa com sua família? A maneira como educa e impõe limites? Não concordo com muita coisa mas e dai? Em que posso mudar o mundo?
Cada um tem sua maneira de encarar a vida e como já foi dito muitas vezes até aqui, todas temos certeza de estarmos fazendo o melhor para os nossos. Ou pelo menos gosto de pensar assim. Admitir que uma mãe tenha intenção de fazer mal seria reconhecer nela um monstro.
Quanto a autora é óbvio que vai receber críticas afinal uma coisa é você chamar seu filho de lixo na intimidade da sua casa, sem uma maior exposição. Outra bem diferente é escrever um livro relatando situações piores ainda e com detalhes e se achar superior por isso.
Fiquei realmente impressionada mas não cabe a mim julgar, por isso quis publicar todos os posts anteriores para que cada um pense o que quiser.


Amo receber garrancho aleatórios dos meus filhos e se eles nunca chegarem a ser o máximo na vida eu assumo: A culpa é toda minha.
 

Que mãe é você?

Há evidência clínica que indica que após um aborto podem se apresentar atitudes suicidas devido à dor da perda e a depressão. Além disso, a preferência pelo varão nas zonas rurais leva ao infanticídio e ao aborto seletivo de meninas. A doutrina de Confúcio, como filosofia e religião, é a influência cultural mais importante da China. A atitude para a morte, inclusive o suicídio, tem a ver com virtudes confucianas.
O aborto está fortemente associado ao incremento de suicídios
56% das mulheres que se suicidam no mundo são chinesas. Uma média de 280.000 pessoas tiram a própria vida a cada ano no país (uma morte a cada dois minutos), das quais mais de 150.000 são mulheres, segundo dados do Ministério da Saúde chinês.
O gigantesco país asiático, que acolhe 20% da população mundial (1.260 milhões de habitantes), registra um quarto do total de suicídios no mundo e é um dos poucos países onde o índice é superior na mulher. Trata-se da quinta causa de mortandade na China e a primeira entre as jovens de 15 a 34 anos que vivem em zonas rurais.

Liu, de 18 anos, havia tentado se suicidar cinco meses antes porque seus superiores decidiram ampliar seis meses mais sua condição de aprendizagem em uma fábrica de porcelana. Para ela representou uma humilhação. Sua supervisora a acusava de não trabalhar de forma independente e de andar sempre discutindo com as outras companheiras. Na véspera de sua morte, a supervisora voltou a repreendê-la e desta vez sua irmã interveio para defendê-la, o que aborreceu ainda mais sua chefe que chegou a dizer: "Sim, eu me mostro hostil com sua irmã e embora tente se suicidar de novo para me ameaçar, não me importa". Liu apareceu sem vida na manhã seguinte. Assumido na cultura. Recurso não mal visto
Nunca, até agora, o governo chinês havia prestado atenção a este grave problema, e só muito recentemente se começou a estudar as causas que levam a cada ano dois milhões de pessoas a tentar acabar com sua própria vida (das quais 1.5 são mulheres). Uma das razões é que o recurso ao suicídio esteve, ao longo da história, muito enraizado na cultura e nos valores do país. Não existe um tabu social ou religioso que o proscreva. Na cultura oriental, tirar a própria vida considerou-se uma forma de expressão em si mesma, "um protesto em silêncio", enquanto se despreza a exteriorização das emoções.
A dimensão do drama, agora qualificado como problema sanitário de primeira ordem, levou as autoridades a traçar o Plano Nacional para a Prevenção do Suicídio, que será implementado dentro de dois anos. Na iniciativa intervirão a Organização Mundial da Saúde (OMS) e experts internacionais como Michael Phillips, diretor executivo do Centro para a Investigação e Prevenção do Suicídio (CIPS) da capital chinesa.
São múltiplos os fatores sociais, filosóficos e históricos que intervêm nesta cultura do suicídio. Por uma lado, a China vive desde 1978 um acelerado desenvolvimento econômico que trouxe consigo mudanças radicais à vida da população. Marés de migração do campo para a cidade, política de um só filho, fechamento de centenas de empresas estatais, desemprego, fim dos benefícios sociais e do trabalho de uma vida inteira, liberalização da maior parte dos setores econômicos e crescente cultura do consumo e do dinheiro.
O problema agrário
Estas mudanças, que na teoria afetaram mais a vida nas cidades, não se refletiram do mesmo modo no que se refere ao suicídio da mulher. Enquanto a mulher urbana aceitou a restrição do filho único em favor de uma melhor qualidade de vida, maiores recursos e oportunidades, no campo os filhos contribuem para a economia familiar e são o fundamento das mesmas.
Para Phillips, que explica este fenômeno, a chave está na enorme influência do controle da natalidade sobre o suicídio na mulher rural.
No campo, os casais podem solicitar permissão para um segundo filho se o primeiro é menina, e são os funcionários do gabinete local para o controle da natalidade que estabelecem o momento adequado para a gravidez a partir de quotas regionais. O aborto está fortemente associado ao incremento de suicídios. Há evidência clínica que indica que após um aborto podem apresentar-se atitudes suicidas devido a dor da perda e a depressão, e a mulher chinesa se vê pressionada a abortar quando não consegue evitar gravidez não desejada. Além disso, a preferência pelo varão nas zonas rurais leva ao infanticídio e ao aborto seletivo de meninas.
Por outro lado, no entorno rural continuam-se arranjando casamentos entre famílias e persiste a submissão da mulher a seu pai, primeiro, e a seu esposo e sogra, depois. A mulher abandona sua família para passar à do marido, à qual contribui com seu trabalho, os filhos e o cuidado dos mais velhos (daí a preferência pelo filho varão). A isto soma-se uma escassa alfabetização, falta de oportunidades e pouca auto-estima. Segundo estimativas, ao menos 40% das mulheres casadas sofre algum tipo de violência por parte do marido.
A preferência pelo varão gerou um profundo desequilíbrio, dado que para cada 100 mulheres da última geração, há 120 homens. Isto levou ao comércio de mulheres, que são raptadas por bandos organizados. Os camponeses solteiros pagam entre 250 e 500 euros por uma jovem e, embora não haja cifras exatas, calcula-se que a cada ano vendem-se dezenas de milhares. Algumas conseguem escapar, porém lhes dá tanta vergonha que muitas vezes não voltam para sua família. Uma enorme pressão psicológica.
E um último fator, embora não menos alarmante. Há já uma década falava-se do filho único como uma "bomba de relojoaria". Estes jovens estão submetidos a um tremendo stress em seus estudos. Sofrem uma pressão permanente por parte de seus pais e avós, que põem em seu futuro acadêmico todas as suas esperanças, ao mesmo tempo que os protegem em excesso. Isto converte-os em pessoas incapazes de assimilar fracassos ou desenganos amorosos, o que explica muitos suicídios entre a população jovem.


Fonte: Forum Vida
Tradução: Graça Salgueiro
Mídia Sem Máscara 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Que mãe é você??????

Filha defende mãe-tigre das críticas

18/01/2011 | 20:59 | Letícia Sorg | Atualidades, Cultura, Família | , ,

Desde que publicou no Wall Street Journal o artigo intitutado “Por que as mães chinesas são superiores”, a sino-americana Amy Chua virou alvo de críticas de mães e filhos no mundo todo. No texto, Amy, que é professora de direito em Yale, defendia a disciplina rígida na criação dos filhos e contava histórias chocantes de como cobrava estudo e empenho de suas duas filhas, Sophia e Louisa, hoje com 14 e 18 anos. Em uma ocasião, Amy ameaçou deixar a filha mais nova, então com 7 anos, sem festa de aniversário, sem bonecas, sem comida e até sem ir ao banheiro se ela não estudasse uma música difícil no piano.
Por causa dessas histórias, Amy recebeu críticas de todos os lados, de ocidentais a orientais. Os primeiros disseram que ela havia criado dois robôs incapazes de se relacionar com os outros. Os últimos, que seu artigo passava uma imagem errada sobre os pais orientais e reforçava o preconceito. Amy recebeu até ameaças de morte por causa do texto, que reúne os trechos mais polêmicos de seu livro Battle Hymn of the Tiger Mother (Hino de Batalha da Mãe Tigre), que será lançado no Brasil no segundo semestre pela Editora Intrínseca.
Assustada com a repercussão negativa do artigo, Amy Chua deu entrevistas a jornais e revistas americanos tentando explicar melhor sua posição – de fato, no livro, a mãe-tigre, apesar de super rígida, acaba cedendo e refletindo sobre a necessidade de encontrar um equilíbrio entre os estilos oriental e ocidental de educação. E, nesta terça (18), sua filha mais velha, Sophia, escreveu em defesa da mãe para o New York Post. O texto, que traduzo aqui, é ótimo, cheio de humor e ironia, como o livro da mãe, e convida, mais uma vez, pais e filhos à reflexão:
“Querida Mãe-Tigre,
Você tem sido muito criticada desde a publicação de suas memórias, Battle Hymn of the Tiger Mother. Um dos problemas é que as pessoas não entendem o seu senso de humor. Eles pensam que você está falando sério sobre tudo, e que Lulu e eu fomos oprimidas por nossa mãe má. Isso é tão falso. A cada quinze dias, nas quintas-feiras, você nos desacorrentava e nos deixava brincar com jogos de matemática no porão.
Mas, sério, não é culpa deles. Nenhuma pessoa de fora pode saber como é nossa família na verdade. Eles não nos ouvem rindo das piadas uns dos outros. Eles não nos veem comendo nossos hambúrgueres com arroz frito. Eles não sabem quanto nós seis nos divertimos – os cães incluídos – ao nos apertarmos em cima da cama para debater que filme baixar para assistir.
Eu admito: tê-la como mãe não é bolinho [acho que essa é a tradução mais próxima para 'no tea party']. Gostaria de ter ido brincar com meus amigos em algumas ocasiões e gostaria de ter pulado algumas das lições de piano. Mas agora que tenho 18 anos e estou quase deixando a caverna do tigre, sou grata pela maneira como você e papai me educaram. E explico por quê.
Muitas pessoas acusaram você de produzir crianças-robô incapazes de pensar por si próprias. Bem, é engraçado, porque eu penso que essas pessoas são… bom, não importa. De qualquer forma, estava pensando sobre isso, e cheguei à conclusão oposta: acho que seu jeito rígido me forçou a ser mais independente. Desde cedo eu decidi ser uma criança fácil de ser educada. Talvez eu tenha puxado isso de papai – ele me ensinou a não levar em conta o que as outras pessoas pensavam e tomar minhas próprias decisões –, mas eu também decidi o que queria ser. Não me rebelei, mas também não sofri com todas as pedras e flechas de uma mãe-tigre. Hoje faço minhas próprias coisas – como construir estufas no centro da cidade,  ouvir Daft Punk no último volume com Lulu no carro e forçar meu namorado a assistir O Senhor dos Anéis comigo de novo e de novo – desde que eu já tenha estudado piano.
Todo mundo está comentando sobre os cartões de aniversário que nós fizemos para você, e você rejeitou dizendo que eles não eram suficientemente bons. Engraçado como algumas pessoas estão convencidas que isso nos marcou por toda a vida. Talvez eu ficasse triste se tivesse colocado meu coração naquele cartão. Mas vamos encarar a realidade: o cartão era fraco, e você havia me pegado. Fiz em 30 segundos sem sequer apontar o lápis. Por isso, quando você rejeitou o cartão, não senti que você estava me rejeitando. Se eu realmente tivesse dado o melhor de mim em alguma coisa, você nunca jogaria de volta na minha cara.
Lembro-me de caminhar para o palco para uma competição de piano. Eu estava muito nervosa, e você sussurrou: ‘Soso, você trabalhou o mais duro que pôde. Não importa como vai ser sua apresentação.’

Todo mundo parece acreditar que a arte é espontânea. Mas, Mãe-Tigre, você me ensinou que precisamos de esforços até para a criatividade. Acho que eu era um pouco diferente das outras crianças na escola, mas quem disse que isso é ruim? Talvez eu apenas tenha tido sorte de ter ótimos amigos. Eles costumavam grudar bilhetes na minha mochila dizendo ‘boa sorte na competição amanhã! Você vai se sair bem!’ Eles iam me ver nos recitais de piano – geralmente por causa dos bolinhos que fazíamos para depois – e comecei a chorar quando os ouvi gritando ‘bravo!’ no Carnegie Hall.
Quando cheguei ao Ensimo Médio, você sentiu que era o momento de me deixar crescer um pouco. Todas as meninas começaram a usar maquiagem na nona série [equivalente ao nono ano para nós no Brasil]. Fui até a loja para comprar e aprendi a usar. Não era nada de mais. Você ficou surpresa quando me viu descendo para o jantar usando delineador, mas não ligou. Você me deixou ter esse rito de passagem.
Outra crítica que continuo ouvindo é que você está de certa forma promovendo o foco no resultado, mas você e papai me ensinaram a perseguir o conhecimento pelo conhecimento em si. No penúltimo ano do Ensino Médio, me inscrevi para estudar história militar, uma disciplina optativa (sim, você me deixou estudar muitos outros assuntos além de matemática e física). Uma de nossas tarefas era entrevistas alguém que tinha vivenciado a guerra. Sabia que poderia tirar uma boa nota entrevistando meus avós, cujas histórias de infância durante a Segunda Guerra Mundial eu já tinha ouvido milhares de vezes. Quando contei a você, você disse: ‘Sophia, esta é uma oportunidade para aprender algo novo. Você está indo pela saída mais fácil.’ Você estava certa, Mãe-Tigre. No fim, entrevistei um paraquedista israelense cuja história mudou a forma como eu enxergava a vida. Devo essa experiência a você.
Mais uma coisa: acho que o desejo de viver uma vida significativa é universal. Para algumas pessoas, é trabalhar para atingir um objetivo. Para outros, é aproveitar todos os minutos de cada dia. Então, o que realmente significa viver plenamente? Talvez lutar para ganhar um prêmio Nobel e praticar skydiving sejam apenas dois lados da mesma moeda. Para mim, não, viver plenamente não tem a ver com conquista e recompensa. Tem a ver com saber que você tentou atingir, com o corpo e a mente, os limites de seu potencial.  Você sente quando está correndo, e quando a música que você praticou durante horas finalmente ganha vida sob os seus dedos no piano. Você sente isso quando encontra uma ideia que muda sua vida, e quando faz, por conta própria, algo que você nunca se julgou capaz de fazer. Se eu morresse amanhã, morreria com o sentimento que vivi toda a minha vida em 110%.
E, por isso, Mãe-Tigre, eu agradeço.”
Adorei o texto de Sophia – ainda mais sabendo que ela tem apenas 18 anos. A garota está muito certa em dizer que é fácil – e injusto – julgar uma família sem saber o que de fato se passa dentro de casa. De perto, todos os pais e mães são falíveis, cometem erros e exageros que podem soar absurdos aos ouvidos “estrangeiros”. E nós, filhos, também falhamos de várias maneiras. A única coisa que não muda, aqui ou na China, é o imenso amor que nos une.

Letícia Sorg é repórter especial de ÉPOCA em São Paulo.http://colunas.epoca.globo.com/mulher
 
 

Que mãe é você?

Livro polêmico da 'mãe-tigre' chega ao País


Sino-americana, Amy Chua comentou durante um jantar com amigos que havia chamado sua filha de "lixo". Uma das convidadas ficou tão chocada, que abandonou o lugar. Outro conviva tentou amenizar a situação, mas Amy refutou dizendo que era isso mesmo. Ela argumentou que teve motivos para ter agido dessa forma e que a conduta era comum na educação chinesa.
Para a autora do livro que acabou de ganhar tradução no País - Grito de Guerra da Mãe-Tigre (ed. Intrínseca), é normal que as filhas não possam dormir na casa de amigos. Suas filhas Sophia e Lulu não podiam fazer aulas de teatro e passaram a infância tendo intensas aulas de mandarim, violino e piano. Não bastava que fizessem as aulas, tinham que repetir milhões de vezes as lições, até se tornarem as melhores da classe em tudo.
Amy, professora de direito na prestigiada universidade Yale, foi obviamente foi questionada pelos pais do país onde vive, os EUA. A eles ela oferece a evidência de que a educação de suas filhas foi primorosa: medalhas de ouro, apresentação no Carnegie Hall.
Com a chegada do livro ao País, as polêmicas devem continuar. Para a autora, os ocidentais, no caso americanos, são muito preocupados com a "autoestima" das crianças. Já os chineses consideram que o filho pode aguentar ser tratado como lixo, pois assim progredirá na vida.
Por causa de suas opiniões, Amy, que é casada com um judeu americano filho de pais liberais, chegou a receber ameaças de morte.
A autora se defende. Diz em seu site diz que escreveu o livro em um momento de crise com a filha mais nova, Lulu. A escrita teria funcionado como uma terapia familiar. Ela afirma que a diferença básica entre americanos e chineses na educação dos filhos é que aqueles pressupõem que seus filhos são "frágeis" e "fracos", enquanto os chineses acham que eles são "fortes" e aguentam o tranco de uma rotina espartana de estudos.

 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pé de Nabo

Ser assim é uma delícia
Desse jeito que eu sou
De outro jeito dá preguiça
Sou assim pronto e acabou.
(Palavra Cantada- Pé de Nabo)


Todos os dias eram assim e aparentemente não havia por que se preocupar com aquela tranqüila menininha, que mal se mexia em sua cadeira. Mas o que a professora não sabia era que por debaixo da antiga carteira escolar de madeira escura, inteiriça, um par de pezinhos balançava irrequieto, na mesma velocidade dos pensamentos de sua dona, que... ”...adoraria estar cavalgando sobre aquela nuvem.
Ela parece um camelo do deserto. Ou seria um dro... um dromedário... Ah, não sei! Mas um tem duas corcundas, outro tem uma. O daquela nuvem só tem uma, E deve ser bem macia, tipo algodão... e eu veria tudo pequenino lá de cima...”. Então seus olhos captaram algo dourado movendo-se por sobre o muro da escola, lá embaixo. ”Nossa! Nunca vi um gato tão gordo! E amarelo! E lindo! Parece o Pikachu! Como naquele episódio em que ele pulava a cerca...”(trecho do livro Mentes Inquietas)
(Estes quadros ela pintou em 2006 tinha 4anos, hoje eles decoram o quarto da priminha)

Fui procurar ajuda para minha filha e acabei descobrindo que não é hereditário mas se fosse teria herdado de mim.
Relatando minha rotina e alguns fatos da minha vida me vi na minha filha e a vi em mim.
Estamos nesse processo já a algum tempo e depois de fonoaudiologa, neuropediatra, psicopedagoga, professora, homeopata, psico terapeuta, pediatra, otorrinolaringologista não chegamos a lugar algum.
Tudo começou no jardim da infância, hoje no 4ºano tem mais cobranças e graças a professora dela que me chamou para conversar e esta apoiando muito para que não baixe sua auto-estima, estamos aprendendo.
Se fosse seguir a risca todas as indicações a agenda da Melissa seria tão cheia de atividades que ela não teria tempo para dormir.
Nada é por acaso. Essa dificuldade de socialização, as notas, o desempenho na Educação Física, a ansiedade pelo aniversário (em setembro), os projetos da loja que vai ter assim que ficar adulta tudo no papel, cada detalhe, oque vai vender e em que vitrine vai expor...
Ás vezes tudo oque precisamos é de dar tempo para o ócio. O ócio pode ser muito criativo.
Postei anteriormente sobre TDA e li o livro e quero continuar pesquisando o assunto.
Minha filha precisa que eu entenda oque se passa com ela e a respeite.
E eu também.

sábado, 14 de maio de 2011

Mentes inquietas.

TDA OU TDAH EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Autoria: Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva


O que é?

A sigla TDA significa transtorno do déficit de atenção. Trata-se de um funcionamento mental caracterizado pela seguinte tríade de sintomas: desatenção, impulsividade e hiperatividade ou excesso de energia.


Qual a população atingida?


O TDAH está presente entre 3 e 7% da população infantil em fase escolar. Ele ocorre independentemente de etnia, níveis de escolaridade, graus de inteligência e condições socioeconômicas. No que tange ao gênero, estudos recentes sugerem que a proporção de meninos para meninas seja de 3:1.

Entre as meninas predominam os sintomas de desatenção. Já entre meninos, predominam os sintomas de hiperatividade/impulsividade. A consequência desta diferença é que o TDA é mais facilmente percebido em crianças do sexo masculino, já que sua intensa agitação atrai mais atenção. No sexo feminino, o problema pode passar despercebido, causando atrasos no diagnóstico ou até mesmo que nunca seja feito. Além disso, não se sabe ainda ao certo se o TDA é realmente mais frequente em meninos ou se é subdiagnosticado em meninas.

Durante a adolescência, algumas características do TDA podem ser exacerbadas, como a impulsividade, que, aliada aos conflitos próprios da idade, podem gerar rompantes de agressividade. A crescente dificuldade das tarefas escolares é agravada pela tendência à desorganização e à distração, em um momento em que os pais já não fazem tudo para o filho "crescidinho".


Sinais de alerta para o TDA em crianças e adolescentes

 Com frequência deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em tarefas escolares e outras;
 Com frequência tem dificuldade em manter a atenção em tarefas e atividades lúdicas;
 Com frequência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra;
 Com frequência não segue instruções e não termina tarefas;
 Com frequência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades;
 Com frequência perde coisas necessárias para tarefas ou atividade (brinquedos, lápis etc.);
 É facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa;
 Com frequência apresenta esquecimento em atividades diárias;
 Com frequência agita mãos e pés ou se remexe na cadeira;
 Com frequência abandona sua carteira em sala de aula ou em outras situações em que se espera que permaneça sentada;
 Frequentemente corre ou escala em demasia, mesmo quando é inapropriado ao local ou situação;
 Está frequentemente "a mil" ou "a todo vapor";
 Com frequência fala em demasia;
 Com frequência responde precipitadamente antes de uma pergunta ter sido completada;
 Com frequência tem dificuldade para aguardar sua vez;
 Frequentemente interrompe ou se mete em assuntos dos outros.


O que causa o TDA?

O TDA é causado por um mau funcionamento da neuroquímica cerebral. Estudos confirmam que há uma alteração metabólica principalmente nas regiões pré-frontal e pré-motora do cérebro. Como a região frontal é a principal reguladora do comportamento humano, falhas no funcionamento bioquímico desta região levariam às alterações encontradas no TDA (desatenção, impulsividade e inquietação). Outro aspecto é o forte componente hereditário do TDA. É comum a ocorrência de TDA em várias pessoas de uma mesma família (pais, tios, avós, irmãos).

Fonte: Mentes Inquietas: TDAH - desatenção, hiperatividade e impulsividade
Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

PALCO DA VIDA



 Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá à falência.

 Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.

 Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

 Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

 Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

 Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

 Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

 Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar "eu errei". É ter ousadia para dizer "me perdoe". É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer "eu te amo". É ter humildade da receptividade.

 Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz... E, quando você errar o caminho, recomece, pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

 Usar as perdas para refinar a paciência.
 Usar as falhas para lapidar o prazer.
 Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

 Jamais desista de si mesmo.
 Jamais desista das pessoas que você ama.
 Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível,
 ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.

 Pedras no caminho? Guardo todas... Um dia vou construir um castelo!


Fernando Pessoa

domingo, 8 de maio de 2011

Dolce far niente para a mamãe...


Acordei cedo, ganhei muitos beijos e lambidas e fomos para o parque.
Dia perfeito para ficar de bobeira e ser muito paparicada pelos filhotes.
Marido fez almoço...e segundo a Melissa a lasanha era de muito 'bom gosto',rsrsrsrs.

Ser mãe é...aproveitar um dia de sol com as crianças e achar o máximo.

Feliz dia das mães!!!!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ser Mãe.

Mãe é o ser do sexo feminino que gera uma vida em seu útero como consequência de fertilização ou que adota uma criança ou filhote, que por alguma razão não pôde ficar com seus pais. É também o equivalente feminino do pai. A fertilização de óvulos humanos femininos ocorrida in vitro, em laboratórios ou hospitais, na modernidade, estendeu as considerações milenares sobre a maternidade.
Mãe também é, para todos os efeitos, aquela pessoa do sexo feminino que adota, cria, e cuida de uma criança gerada por outrem. Encontra-se com frequência casos em que uma mãe desempenha o papel de mãe e de pai em simultâneo, e outros casos (mais raros) em que o pai cumpre o papel de pai e de mãe. Já outras famílias são compostas por duas mães ou por dois pais. Em certos casos a comunidade, o Estado, ou até mesmo outras crianças procuram fazer o papel de mãe na vida de certas crianças ou adolescentes.
Em sua homenagem, todos os anos, no segundo domingo do mês de maio (no Brasil) ou no primeiro domingo de Maio (em Portugal), é celebrada uma homenagem às mães, conhecida por Dia das mães.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/

(Gente to adorando aprender Photo Scape, é mais forte do que eu,rsrsrs,desde a Páscoa minhas fotinhas estou montando lá)

 Ser mãe é oque sei fazer na vida. É oque me motiva a abrir os olhos de manhã ou levantar de olhos fechados na madrugada e atender a um chamado no quarto ao lado. É gritar de alegria quando meu filho defende um gol no futsal, vibrar muito quando chegam as boas notas da escola (e as nem tão boas também). É querer arrancar o figado de alguém por ter falado ou feito algo de mal para os meus pequenos, não importa a estatura real deles hoje, para uma mãe os filhos serão sempre aquele pequeno ser que um dia colocamos no colo, seguramos sua mãozinha enquanto amamentavamos...
É rir muito vendo desenho animado, é consolar quando o melhor amigo (serve o imaginário) não quer brincar.
É entender mesmo que não se tenha dito uma única palavra oque se passa no coração deles. É encontrar o olhar e transmitir a segurança que precisam para seguir adiante.
É deixar ir, por ter certeza de que irão querer voltar.
É sentir o coração apertado porque não pude dar o presente mais caro... e sentir o coração transbordar por ouvir que minha presença foi o melhor presente.
É andar de mãos dadas e sentir minha filha apertar a minha por um instante e em seguida relaxar tendo certeza de que estarei sempre ao seu lado.

Ser mãe é dar bronca na hora certa. É gritar para que me escutem e parem com a bagunça e depois cair em prantos achando que sou a pior mãe do mundo.
É saber dizer não, mesmo que lá no fundo venha uma voz dizendo _quem sabe?
Ser mãe é oque me torna especial. Oque me deixa realmente feliz, saber que são parte de mim e sou parte da história deles. Que um dia irão voar com as próprias asas e que sempre terão em sua lembranças a minha presença e nela sentirão o meu incondicional amor.

Ps.: A música do Zezé Di Camargo me emociona porque parece um pouco a minha história quando sai do interior, mas escrevi este trechinho e quem quiser ouvir sabe onde encontrar.

No dia em que eu saí de casa
Minha mãe me disse:
Filho, vem cá!
...
Por onde você for eu sigo
Com meu pensamento
Sempre onde estiver
Em minhas orações
Eu vou pedir a Deus
Que ilumine os passos seus...

...
E o olhar
De minha mãe na porta
Eu deixei chorando
A me abençoar...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Para Sebastiana, o melhor de nós sempre...

A reunião familiar foi muito,muito especial.
Vieram 3 irmãos da minha mãe, oque claro a deixou pra lá de feliz.
Na foto de cima selecionei apenas algumas, pois foram tantos clicks de tantas máquinas...
Em sentido horário.
Duas primas felicitando a aniversariante
Eu, Gu e Melissa com Mamãe
Uma Yasmin é muito bom, mas duas é melhor ainda. Isto mesmo, uma é neta e a outra bisneta, mas as duas se chamam Yasmin
Mamãe e tio Nivaldo (aquele que veio encontrar...)
Este loirinho super fofo é o Moisés o mais novo bisneto completa 1 ano em junho.
As duas Yasmin's?
Mamãe e tia Maria
Mamãe e 8 dos filhos...
Mamãe e os irmãos Nivaldo,Maria e Ademar.

Bom foi tudo muito simples e cada um dos filhos fez um pouco. Eu como adorei a idéia das caixinhas não fui tão criativa assim e repeti a dose. Desta vez mudei as cores dos tecidos. Fiz também tulipas de tecido para dar um up nas mesinhas (já havia feito para o níver da Yasmin) e pão de mel. Estes não sobraram nem para tirar foto...que bom.
A lembrança foi a caixinha com pão de mel + sachê de chá com envelope ( fiz olhando as coisas por ai...) mas o principal foram os paninhos de prato amarrados feitos pela mamãe.
Ela sempre adorou amarrar, tempos depois descobri que se chama macramê. É um simples saco que ela desfia e amarra fazendo desenhos. Estes ela fez especial para dar aos irmãos como lembrança.
 Bom minha querida mãezinha merecia muito mais, mas tenho certeza de que cada um fez o melhor que podia e a satisfação dela foi mais do que gratificante.

Ps.: Estava tão cansada da viagem que só estou voltando oficialmente agora para agradecer o carinho de todas.